Cendrev: Espectáculos de Acolhimento sobem ao palco do Teatro Garcia de Resende a 11 e 12 de Abril



_ “AINDA O ÚLTIMO JUDEU E OS OUTROS”, de Abel Neves

Companhia de Teatro de Braga desloca-se ao Teatro Garcia de Resende para apresentar a sua 129ª produção - AINDA O ÚLTIMO JUDEU E OS OUTROS, escrita e dirigida por Abel Neves.

A peça conta a história de Daniel, um jovem de ascendência judia, obcecado pela trágica história dos judeus durante a II Guerra Mundial, que decide confrontar a sua mãe, Judite, com uma época que ela não aceita recordar nem assumir por via do sangue materno (os pais de sua mãe foram assassinados em Auschwitz-Birkenau). A disputa, num armazém sujo e abandonado, dá-se na presença de um bem-humorado casal de caçadores que, involuntariamente, acabam por contribuir para um desfecho inesperado.

Depois de várias cidades portuguesas, espanholas e ucranianas, a peça chega até nós no âmbito do Circuito Ibérico de Artes Cénicas.


 Dia 11 deAbril, às 21h30 
 Teatro Garcia de Resende - Évora 


Ficha Técnica
texto e direcção Abel Neves | assistente de direcção António Jorge | cenografia Acácio Carvalho | adereços António Jorge, Fernando Gomes, Manuela Bronze | figurinos Manuela Bronze | desenho de som Pedro Pinto | desenho de luz Nilton Teixeira | design gráfico Carlos Sampaio | fotografiaPaulo Nogueira | serralheiro José Carlos Rodrigues (grupo dst) | elenco Alexandre Sá, Carlos Feio, Eduarda Filipa, Rogério Boane, Sílvia Brito e Solange Sá
M12 | 90 minutos (em dois actos)





_ “A Arte de Enterrar seus Mortos”, de Ronaldo Ventura

Cia Plúmbea, grupo brasileiro que tem como foco o estudo do trabalho de actor, apresenta o espetáculo "A Arte de Enterrar seus Mortos" uma releitura do mito de Antígona, filha do Rei Édipo, a última descendente de uma família amaldiçoada. O processo de criação dessa releitura partiu de uma intensa investigação de voz e movimento. A montagem é inspirada nas tradições de narrativas orais e a atriz Ana Cecilia Reis conta a história alternando as falas do Narrador, Guarda, Creonte e Antígona.
O tema – da heroína grega que lutou pelo que julgava correto, mesmo sozinha, e acabou condenada – gera reflexões para a sociedade atual, em que feitos como esse parecem inacreditáveis e, muitas vezes, assustadores.
Uma mulher grita. Com o que resta de suas forças, joga um punhado de terra sobre o corpo morto de seu irmão. E assim, se faz uma criminosa. A história é a de Antígona, a princesa banida, que retorna à sua terra natal para cumprir os rituais fúnebres de seu irmão. Mas sua manifestação de amor fraterno a torna uma fora da lei, e como tal, será julgada.


 Dia 12 de Abril, às 21h30 
 Teatro Garcia de Resende - Évora 


Ficha Técnica 
direção, texto e iluminação Ronaldo Ventura | atuação Ana Cecilia Reis | figurino Caju Bezerra | produção e realização Cia Plúmbea
M12 | 35 minutos 

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