“Santidade e eficiência não são incompatíveis”, afirmou D. José Traquina na tomada de posse dos novos órgãos sociais da Fundação AIS




Falando “a título pessoal mas também em nome da Conferência Episcopal”, D. José Traquinaaplaudiu ontem o trabalho desenvolvido pela Fundação AIS, afirmando que “santidade e eficiência não são incompatíveis”.

Destacando a “dimensão da solidariedade” para com “as comunidades cristãs perseguidas no mundo”, o Bispo de Santarém e Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, que presidiu na sede da instituição, em Lisboa, à cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais da Fundação AIS, sublinhou ainda a importância “do apoio material e espiritual” que é prestado “às comunidades cristãs vítimas de perseguição religiosa” em tantos países.
Conselho de Administração

A tomada de posse dos novos órgãos sociais da Fundação AIS ficou marcada pela passagem de testemunho, na presidência da Assembleia de Curadores, do padre David Sampaio Barbosa para o arquitecto Miguel Brito Correia.

Na sua primeira intervenção, Miguel Brito Correia lembrou a sua ligação como voluntário à instituição desde 1995, com passagens pelo Conselho de Administração e pela Assembleia de Curadores, e explicou a importância do trabalho desenvolvido pela organização em todo o mundo.

“Hoje, disse, a Fundação AIS está presente em 23 secretariados nacionais e os quase 400 mil benfeitores pelo mundo fora apoiam cerca de 5.300 projectos, todos os anos, em 148 países.”

Conselho Fiscal
Miguel Brito Correia agradeceu o trabalho de todos os que têm colaborado com a Fundação AIS no dia-a-dia, não esquecendo aqueles que são a “alma” da instituição: os benfeitores e voluntários, “sem os quais os cristãos perseguidos não vislumbrariam a centelha de esperança que esta instituição lhes proporciona”.

Padre David Barbosa agradeceu o carinho que sempre sentiu ao longo dos últimos 15 anos em que presidiu à Assembleia de Curadores e representou, a nível internacional, a Fundação AIS, e lembrou D. José Policarpo quando o Cardeal Patriarca de Lisboa afirmava que “a caridade não conhece fronteiras”, como uma expressão que se aplica na perfeição à obra de todos os dias da Ajuda à Igreja que Sofre.

“A Fundação AIS é um grande dom de Deus dado à Igreja do nosso tempo”, disse ainda o Padre David Barbosa, acrescentando: “Estou infinitamente grato ao Senhor por ter podido colaborar com a AIS”.

Na cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais da Fundação AIS, a directora do secretariado português,Catarina Martins de Bettencourt, “prestou homenagem” ao Padre David Sampaio, agradecendo “a sua amizade e serviço à Igreja que sofre” lembrando que “as portas” da instituição “estarão sempre abertas”, pois a AIS “é uma família, da qual fará sempre parte”.  

Após a cerimónia, realizou-se já com os novos órgãos sociais, a primeira reunião da Assembleia de Curadores com a participação do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.

Assembleia Curadores
Com a nova composição, os órgãos sociais da Fundação AIS em Portugal ficam assim constituídos: Na Assembleia de Curadores, além de Miguel Brito Correia, fazem parte Maria de Lurdes Sirgado Ganho, Manuel Henriques, Maria Teresa Maia Gonzalez, Luís Líbano Monteiro e Tiago Simões de Almeida. Por sua vez, o Conselho de Administração é composto por Catarina Martins de Bettencourt, directora do secretariado português da AIS, João Sotomayor e Cristina Vilela. Por fim, o Conselho Fiscal passa a ser constituído por Maria Luísa Fidalgo, Carlos Araújo e Ana Filipa Rodrigues.



Fotos © Fundação AIS/João Sotomayor


Departamento de Informação da Fundação AIS | ACN Portugal

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