CDS confronta Governo com graves deficiências estruturais e necessidade obras urgentes de requalificação da Secundária André de Gouveia



Numa pergunta enviada à tutela, os deputados do CDS-PP Ilda Araújo Novo, António Carlos Monteiro, João Gonçalves Pereira e Ana Rita Bessa confrontam o ministro da Educação com graves deficiências estruturais e necessidade obras urgentes de requalificação da Escola Secundária André de Gouveia (ESAG), em Évora.

Os deputados do CDS-PP querem saber, desde logo, se o ministro tem conhecimento do estado de degradação da Escola Secundária André de Gouveia e, se sim, desde quando e que diligências tomou - ou pensa tomar - o Ministério da Educação para que a normalidade volte àquela comunidade educativa de Évora. E questionam, também, se vai, ou não, o Governo requalificar a ESAG e, se sim, quando, e qual o seu calendário.

A ESAG tem cerca de 40 anos e leciona sem ter garantidas as condições mínimas quanto ao edificado, sendo o único estabelecimento de ensino secundário da cidade que não beneficiou de qualquer obra de modernização.

Chuva nas salas de aula, curto-circuitos com danos irreparáveis nos computadores, ruturas na canalização e fissuras na cobertura de fibrocimento com amianto do pavilhão desportivo – cuja utilização está dependente das condições climatéricas -, são algumas das graves deficiências denunciadas por encarregados de educação e professores deste antigo liceu.

A degradação das infraestruturas do edifício, construído em 1978, está a prejudicar o normal funcionamento das aulas, e coloca em causa a segurança dos cerca de seiscentos alunos, do 7.º ao 12.º ano, que diariamente frequentam a escola.

Este ano, a ESAG esteve um dia sem aulas por a direção do agrupamento ter decidido que não existiam "condições mínimas" para o funcionamento, devido à falta de funcionários, impossibilidade de fornecer refeições e necessidade de obras.

Recentemente, a cozinha da escola foi fechada para serem colocados tubos da água à face das paredes, para substituir a tubagem antiga e ferrugenta que está dentro da estrutura, devendo, sendo que as refeições aos alunos incluem sopa, confecionada noutro estabelecimento, e sandes, baguetes e fruta servidas no bar.

Segundo a direção da ESAG, todas estas medidas são "uma solução de emergência", mas a escola vai continuar a reivindicar a requalificação que está programada no Portugal 2020.

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